As remessas mundiais de computadores baixaram no trimestre, seguindo uma tendência registada há três meses. Os dados da IDC mostram que foram colocadas no mercado 71,3 milhões de unidades no segundo trimestre de 2022, menos 15,3% do que no período homólogo.
Confinamentos na China e baixa procura por parte dos consumidores, talvez já a temer uma recessão económica, são os dois motivos apontados pela IDC como justificação para a quebra. “A procura dos consumidores por computadores enfraqueceu no curto prazo e está em risco de cair mais no longo prazo porque os consumidores estão mais cautelosos no momento de gastar e voltaram a estar confortáveis com a utilização de outros aparelhos como telefones e tablets” para realizar as suas tarefas, afirma Jitesh Ubrani, diretor da IDC, citado pela CNet.
Em 2021, o segmento teve um máximo histórico de uma década, com os clientes a procurarem comprar mais computadores. Apesar da quebra registada agora, as vendas ainda são superiores às que estavam a ser registadas no tempo antes da pandemia.
No que toca a fabricantes, Lenovo lidera a lista (com 24,6% de quota), HP e Dell seguem-se e a Acer a ficar em quarto lugar. O quinto lugar é um empate técnico entre a Asus e a Apple.
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