Metade do valor do investimento público nas TIC em 2021 aconteceu entre os meses de julho e setembro e teve como destino a aquisição de computadores portáteis e outros equipamentos para alunos e professores, encomendados pela Secretaria-Geral do Ministério da Educação e da Ciência. Os dados são da TendersTool, plataforma online de análise e consultoria que informa e aconselha empresas tecnológicas na sua relação com organismos e organizações da Administração Pública em Portugal.
Por âmbito geográfico, a Administração Central realizou 70% dos investimentos (mais de 500 milhões de euros) e a Área Metropolitana de Lisboa surge em segundo lugar, com mais de 70 milhões investidos. Por tipo de investimento, em primeiro lugar surge a contratação de Serviços, que representou metade do investimento anual (340 milhões) e as compras de Hardware representam 40% do total. Dentro de Hardware, a compra de computadores portáteis representa 75% do investimento, explica o comunicado de imprensa.
Os principais recetores destes investimentos são a Claranet II Solutions, com projetos avaliados em 69,61 milhões, a MEO – Serviços de Comunicações e Multimédia, com 55,52 milhões e a Inforlandia, com 54,62 milhões de euros.
No que toca aos diferentes organismos públicos, a Secretaria-Geral do Ministério da Educação e Ciência representa um quarto do investimento nas TIC (189 milhões), a Autoridade Tributária e Aduaneira surge em segundo lugar, com 57 milhões de euros e a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna aparece em terceiro, com 27 milhões. O relatório completo pode ser consultado na página da TendersTool.
