Um indivíduo está a vender um conjunto de dados de mais de 500 milhões de utilizadores num fórum de hackers. A informação aparenta ter sido obtida junto de repositórios públicos e muitos dos dados terão tido origem no LinkedIn.
A rede social profissional, agora detida pela Microsoft, revela que os dados têm múltiplas origens e que não foram obtidos através de acessos ilícitos aos seus sistemas. No comunicado de resposta da LinkedIn lê-se que “estamos a investigar um alegado conjunto de dados que foi posto à venda e determinamos que na verdade se trata de uma agregação de dados de diferentes websites e empresas”.
No conjunto de dois milhões de registos disponibilizados como amostra, o cibercriminoso que os está a vender revela nomes completos, endereços de email, informação de género e outros dados obtidos de perfis públicos do LinkedIn, noticia a CyberNews. A entidade reguladora italiana está a investigar o tema, justificando que o país tem do maior número de subscritores da rede social na Europa.
Não se sabe ainda se a LinkedIn planeia notificar os utilizadores afetados, mas a empresa reforça que os dados privados das contas não foram comprometidos. A Facebook, por exemplo, já avisou que não irá proceder a qualquer tipo de alerta às vítimas.