A SpaceX planeia fazer 24 lançamentos no próximo ano que têm como objetivo aumentar o número de satélites da constelação Starlink – um projeto iniciado em maio e que no futuro vai funcionar como uma rede de banda larga de internet por satélite.
Se o número se concretizar, a SpaceX dá um passo importante para ter uma rede operacional de satélites, tendo em conta que o vice-presidente de engenharia da empresa, Mark Juncosa, disse em maio que 30 lançamentos seriam suficientes para a empresa garantir uma cobertura global.
No que resta de 2019, a SpaceX estima conseguir fazer pelo menos mais quatro lançamentos da rede Starlink, um número que até pode aumentar se os lançamentos comerciais previstos – transportar cargas de clientes para o espaço – não acontecerem.
«Este é o primeiro ano em que estamos prontos para voar antes de os clientes estarem prontos», disse Gwynne Shotwell, presidente e diretora de operações, num evento nos EUA, citada pela publicação SpaceNews.
A executiva garantiu também que a prioridade da SpaceX são os voos espaciais comerciais e que não vai afastar qualquer cliente para dar prioridade ao projeto Starlink.
O grande objetivo da empresa é criar uma constelação constituída por 12 mil satélites e lançar metade até 2024. A segunda metade deverá ser colocada em órbita até março de 2027.