A DJI ficou, surpreendentemente ou não, de fora do concurso que envolve seis empresas para desenvolvimento de um avião de curto alcance para missões de espionagem. Recorde-se que a DJI é líder mundial no setor, mas as suas origens chinesas terão pesado na decisão dos militares americanos. A guerra económica travada pelo governo de Trump à China, cuja face mais visível é a situação da Huawei, pode levar a cenários semelhantes noutros setores, onde empresas europeias ou americanas irão tomar a liderança e ganhar lucrativos contratos, explica o The Verge.
Nos drones, as necessidades militares compõem 70% do mercado, com o segmento de consumidor final a representar 17% e outras utilizações, como filmagens ou modelação climática a representarem os restantes 13%.
A Parrot vai receber parte de um fundo de 11 milhões de dólares para construir um protótipo de drone de próxima geração para ser usado em missões de reconhecimento, que possa voar durante 30 minutos, a até três quilómetros de altitude e, por fim, que leve menos de dois minutos a montar e possa ser arrumado num saco de um militar.