A decisão de banir a Huawei deverá ser tomada país a país e não por indicação comunitária, segundo se percebe pelo relatório mais recente da Comissão Europeia. Este organismo alerta para os perigos que a construção da infraestrutura 5G acarreta, nomeadamente a eventual participação de fabricantes chineses cujos equipamentos possam ser usados para espionagem. Os EUA incitaram os aliados a banir mesmo a Huawei, acusando a empresa de estar a ser usada pelo governo chinês. No caso da Alemanha, os EUA sugeriram mesmo deixar de partilhar informações militares sensíveis, se a Alemanha não retirasse a Huawei da rede 5G.
No entanto, os países europeus não parecem convencidos de que haja um perigo real e este relatório pan-europeu mostra que a Comissão está atenta, mas também não considera relevante banir qualquer fabricante para já, notica o The Verge.
O vice-presidente da CE, Andrus Ansip, declarou que «o 5G vai transformar a nossa economia e sociedade e abrir grandes oportunidades para as pessoas e empresas (…), mas não podemos aceitar que isto aconteça sem um plano de segurança completamente integrado. É essencial que as infraestruturas 5G na Europa sejam resilientes, completamente seguras em termos técnicos e sem backdoors».