A Amazon removeu da sua loja online dois títulos que apelavam à utilização de métodos pseudo-científicos para curar o autismo em crianças. Era feito um apelo à ingestão de produtos tóxicos feitos à base de lixívia – em casos mais extremos era sugerido um banho na mesma substância – e a toma de medicação para tratar envenenamento de arsénio e chumbo.
Os livros em causa chamam-se Healing the Symptoms Known as Autism (custava 28 dólares e estava cotado com uma média 3,5 estrelas pelos utilizadores) e Fight Autism and Win (25 dólares e uma cotação de 4,8 estrelas) e já não estão disponíveis, embora o alarme tenha soado apenas após o conteúdo destes títulos ter sido noticiado na Wired.
Embora não seja a primeira vez que a Amazon recebeu críticas por vender produtos que contêm informação perigosa, esta situação serviu de exemplo para a gigante do retalho online aumentar o escrutínio de títulos na sua lista, cuja venda possa representar uma potencial ameaça para a saúde pública.
Na semana passada, a Facebook, a Pinterest e a YouTube tomaram medidas no sentido de combater a disseminação de desinformação relativamente à polémica da antivacinação, dando, por exemplo, menos destaque a este tipo de informação, bloqueando os temas relacionados com antivacinação no motor de pesquisa e inibindo publicidade relacionada com o tema.
Em fevereiro, a Amazon removeu também como medida de prevenção os documentários sobre antivacinação do seu serviço de streaming Prime Video.