Um porta-voz do Facebook confirmou a existência desta lista, explicando ser uma prática comum de segurança empresarial. Alguns ex-funcionários que já deixaram a empresa contam que a lista tem centenas de nomes e que a empresa chegou a monitorizar a localização de algumas destas pessoas, caso a ameaça se mostrasse credível. Esta é mais uma achega às críticas ao Facebook de que não está a fazer o suficiente para proteger a privacidade dos seus milhares de milhões de utilizadores.
«Nos casos em que há uma ameaça credível de violência física contra um funcionário do Facebook, usamos uma combinação de dados disponíveis publicamente e práticas padrão da indústria para verificar a sua proximidade física do funcionário em risco ou de uma localização do Facebook», adiantou o porta-voz da empresa. As políticas de utilização da rede social preveem que a empresa use os dados recolhidos para promover a segurança dentro e fora da rede.
A lista terá sido criada em 2008 e é atualizada semanalmente, segundo os ex-funcionários citados pela CNBC. Assim que um novo nome é adicionado, os profissionais de segurança recebem um relatório que inclui nome, fotografia, localização e motivo pelo qual foram adicionados.
Um utilizador reportou que o seu nome apareceu na lista depois de ter tentado entrar no campus do Facebook para almoçar com um amigo que lá trabalhava. O nome apareceu quando tentou entrar, por ter enviado mensagens para o fundador do Facebook anteriormente. Depois de ter denunciado a situação, o nome acabou por desaparecer da lista.
Vários ex-funcionários corroboraram que a monitorização da localização só é mesmo feita quando a ameaça parece credível e não em todas as situações.