Wilko Stark, que gere as compras e os fornecedores da Daimler, explica que foi definido outro marco histórico em direção à eletrificação com estas encomendas já acertadas até 2030. Não foram revelados os fornecedores que irão entregar estes componentes, mas foi adiantado o valor: 20 mil milhões de euros em baterias. Recorde-se que, anteriormente, a Daimler tinha prometido que ia lançar 130 veículos elétricos e híbridos até 2022.
Atualmente, a Daimler tem contratos com a SK Innovation, com a LG Chem e com a China’s Contemporary Amperex Technology para o fornecimento destas células. O objetivo parece ser construir uma rede global de fábricas onde este tipo de baterias sejam produzidas, com instalações na Alemanha, China, Tailândia e EUA.
Por outro lado, a empresa continua a apostar na investigação e a trabalhar na próxima geração de baterias, com as quais consiga reduzir a dependência de minerais raros. O próximo EQ a ser lançado em 2019 vai ter baterias com 60% de níquel, 20% manganês e 20% cobalto. Já os futuros Mercedes Benz deverão ser fabricados com rácios de 80%, 10%, 10% e o objetivo dos investigadores é que seja possível reduzir ainda mais a dependência.