A Gab é considerada pelos críticos como um porto seguro para a extrema direita, depois de várias figuras controversas terem passado para esta plataforma ao serem banidos do Twitter e do Facebook. Os responsáveis do serviço dizem que têm tolerância zero para terrorismo e violência, mas a verdade é que o homem que provocou o massacre na sinagoga Tree of Life em Pittsburgh, nos EUA, escreveu lá várias mensagens anti-semíticas e um último comentário a dizer «Que se lixem as vossas perspetivas, vou entrar». A Gab mostrou-se disponível a colaborar com as autoridades nesta investigação e lembra que Robert Bowers, o atirador, tinha perfis noutras redes sociais também, noticia a BBC.
Agora, várias empresas tecnológicas começaram a retirar o apoio e cancelar parcerias com a Gab, o que fez com que a rede ficasse offline. A PayPal, por exemplo, já não permite o serviço de transferências de dinheiro para a Gab, a GoDaddy deu 24 horas à Gab para encontrar outro fornecedor e a Joyent (detida pela Samsung), a Stripe e a plataforma de blogging Medium também retiraram os seus apoios. Apple, Google e Microsoft já tinham suspendido as parcerias há mais tempo.
A Gab mostra-se tranquila e revela que tem «várias opções, recursos e suporte» e que está a trabalhar para colocar-se online novamente.