A Alphabet explica que a vulnerabilidade tinha sido detetada em março e que nenhum programador terá tirado partido dos dados expostos. A Google optou por não comunicar a falha por temer escrutínio dos reguladores e preparou um memorando interno para o staff senior. O receio dos responsáveis é que a falha fosse comparada com o Cambridge Analytica, avança a Reuters. A Google defende-se dizendo que nenhum dos parâmetros a partir do qual comunica vulnerabilidades tinha sido atingido, daí não ter revelado publicamente.
No entanto, vários especialistas recomendam que falhas deste tipo sejam comunicadas, uma vez que os consumidores têm o direito de ser notificados quando os seus dados são expostos. Neste caso em concreto, dados como nomes, emails, profissão, género e idade podem ter sido revelados. A Google diz que não consegue especificar quantos utilizadores possam ter sido afetados.
A Google+ surgiu em 2011 como um esforço para rivalizar com o Facebook e copiou várias das funcionalidades. A organização funcionava em círculos, onde se agrupavam os amigos e contactos.
Agora, a rede social vai ser descontinuada para os utilizadores privados, mantendo-se ainda como solução para empresas terem as suas redes internas, caso tenham adquirido licenças da G Suite.
A Google já fez saber que vai também alterar as suas políticas de privacidade e a forma como os dados pessoais dos utilizadores estão a ser usados e acedidos.