As contas publicadas pelo Departamento de Compras da cidade de Atlanta, EUA, mostram que sairam mais de dois milhões de dólares dos cofres públicos para lidar com um ataque de ransomware no mês passado. Os atacantes conseguiram tornar inacessíveis alguns documentos dos tribunais e outros relacionados com o processamento de pagamentos. Empresas como a Ernst & Young e a Secureworks receberam 600 e 650 mil dólares por serviços prestados na sequência deste ataque. A Edelman recebeu 50 mil dólares e outras empresas receberam outros montantes. No total, a despesa relacionada com este ataque ultrapassou os dois milhões de dólares, embora não seja público se as autoridades tentaram pagar o resgate exigido pelos atacantes, explica o Engadget.
As autoridades como o FBI desencorajam sempre o pagamento de qualquer resgate e a Secureworks explica, por exemplo, que já houve alturas em que as vítimas tiveram de pagar mais dinheiro depois de adiantarem o resgate. No entanto, as opiniões dos especialistas dividem-se, havendo quem defenda que há situações em que pagar seja talvez o melhor. «Recusar-se a pagar dificilmente desmotivará os cibercriminosos de continuarem os ataques, uma vez que irão sempre encontrar alguém disposto a pagar», explica Ilia Kolochenko, CEO da empresa de cibersegurança High-Tech Bridge.