A Apple admitiu que fez uma alteração no software dos iPhone há cerca de um ano que abranda o funcionamento dos terminais, numa medida de conservação de energia da bateria. Agora, foram registados processos em oito tribunais nos EUA que pretendem representar potencialmente milhões de utilizadores de iPhone. Os utilizadores não foram informados atempadamente e terão tentado várias formas de contornar a quebra no desempenho dos seus telefones, excplica a Reuters.
A Apple admitiu a manobra na semana passada e explicou que as atualizações de sistema operativo lançadas desde o iPhone 6, 6s, SE e 7 incluem uma funcionalidade para abrandar o fornecimento de energia às baterias que estejam frias, sejam antigas ou estejam em carga. Sem essa medida em curso, os telefones poderiam desligar-se a qualquer momento, uma vez que há uma precaução para evitar que os componentes sobreaqueçam, explicou a marca.
Num dos processos, um dos queixosos acusa a Apple de não ter tentado resolver o problema da bateria, por exemplo, oferecendo a substituição deste componente, mas ter tentado disfarçar o defeito.
Os utilizadores que movem estes processos procuram indemnizações, reembolsos e, nalguns casos, ordens judiciais que impeçam a Apple de abrandar o desempenho no iPhone sem enviar notificações previamente.