A Google explica que o algoritmo usado para detetar vídeos com conteúdos extremistas pode também ser usado para identificar e remover vídeos menos próprios para menores e que contenham, por exemplo, discursos de ódio. A solução é eficaz para remover até 70% dos vídeos extremistas nas primeiras oito horas após terem sido carregados. Agora, a ideia é treinar o algoritmo para fazer o mesmo para outros tipos de vídeos.
Susan Wokcicki, responsável pelo YouTube, explica que o treino dos algoritmos de aprendizagem de máquina vai ser feito com a colaboração de dez mil trabalhadores da Google que irão começar a moderar os vídeos carregados. O algoritmo estará a observar o comportamento humano para ser mais eficiente na sua missão.
Além do trabalho dos humanos, a YouTube anunciou ainda que vai ter regras mais controladas sobre que canais terão direito a receitas de anúncios publicitários. O objetivo é que «os anúncios corram apenas nos canais onde devem», cita o Engadget.
Por fim, a YouTube avançou ainda que irá disponibilizar regularmente estudos com dados sobre os vídeos que são identificados e quais as ações mais frequentes para estes conteúdos e respetivos comentários.