O Facebook já tinha admitido que operacionais russos tinham comprado publicidade na rede social de forma a interferir nas eleições presidenciais dos EUA. Agora, a empresa entregou os mais de três mil anúncios aos investigadores do Congresso dos EUA e explicou que «muitos exploram divisões raciais, sociais e estereotipos feios. Esta interferência é profundamente ofensiva». Os anúncios terão sido vistos por mais de dez milhões de pessoas, com 25% dos conteúdos a não terem sido mostrados a ninguém.
Zuckerberg também veio a público pedir perdão pela forma como o Facebook foi usado para dividir as pessoas. O responsável já admitiu que irá contratar mais mil funcionários para reforçar a equipa que revê os anúncios e que lhe irá dar maior visibilidade sobre os conteúdos publicados, noticia o Tech Crunch.
A estratégia da maior rede social do mundo passa por tornar os anúncios mais transparentes, revelando sempre a página que os publica, reforçar as medidas contra os anúncios impróprios, além das reviews automatizadas e manuais, aumentar as restrições sobre o que não pode ser publicado, aumentar os requisitos de autenticação para quem quer publicar anúncios e estabelecer conjuntos de boas práticas e standards.