Lewandowski saiu da Google para a Uber e terá copiado alguma propriedade intelectual, levando-a para o seu novo trabalho. A Google descobriu o roubo e processou a Uber por infringir os seus direitos. O engenheiro afastou-se dos trabalhos na Uber enquanto o caso não é decidido pelos tribunais. Agora, o tribunal decidiu que a Uber tem de devolver os ficheiros roubados à Waymo e que Lewandowski não pode trabalhar mais nos projetos que envolvam o LiDAR, a tecnologia de carros autónomos central para esta polémica. Além disso, o juiz de São Francisco deliberou que a Uber pode continuar os seus esforços nos carros autónomos.
«O fundo da questão é que as provas indicam que a Uber contratou Levandowski mesmo sabendo ou devendo saber que ele possuia 14 mil ficheiros confidenciais da Waymo e que provavelmente continham propriedade intelectual da Waymo», disse o juiz, citado pela Reuters.
A Uber manifestou-se contente por poder continuar a desenvolver e a utilizar tecnologia para carros autónomos, incluindo as suas inovações no sistema LiDAR.