Vincent Stewart e Mike Rogers lideram a Defense Intelligence Agency e a NSA, respetivamente, e confirmaram que estão a analisar o grau de risco de utilização de software da empresa russa Kaspersky. Estes responsáveis estão a ser ouvidos por senadores e congressistas que se mostram cada vez mais preocupados com a utilização de soluções da Kaspersky e que estas possam depois ser usadas para espiar ou atacar sistemas informáticos dos EUA. Segundo a ABC, o FBI está ainda a investigar eventuais ligações entre a Kaspersky e o governo ou espiões russos.
A Kasperky reagiu em comunicado a dizer que «enquanto empresa privada, a Kaspersky Labs não tem ligações com nenhum governo e a companhia não ajudou, nem vai ajudar, qualquer governo no mundo nos seus esforços de ciberespionagem», cita a Reuters.
O fundador da empresa, Eugene Kaspersky, mostrou-se disponível para testemunhar no Senado e afirma: «Discordo respeitosamente da sua opinião e lamento que estes cavalheiros não possam usar o melhor software do mercado por razões políticas».