O processo opõe a Waymo, braço da Google para os carros autónomos, e a Uber, mais especificamente Anthony Lewandovski. Este executivo criou a empresa Odin Wave LLC em 2012, enquanto trabalhava para a Google. A Odin fez uma encomenda a um fabricante de hardware para criar uma peça personalizada, muito semelhante a uma que estava a ser usada pela Google nos seus carros autónomos, acusa a gigante da Net. Durante esta fase, funcionários da Google detetaram as semelhanças entre as peças e confrontaram Lewandovski, que desmentiu ter qualquer ligação com a Odin. A empresa depois fundiu-se com a Tyto Lidar, que acabou por integrar a Otto e esta última foi a startup comprada pela Uber por 680 milhões.
A queixa da Waymo acusa Lewandovski de ter começado a trabalhar num projeto rival e de ter tentato aliciar mais funcionários da Google a juntarem-se. A Bloomberg avança ainda que este executivo ganhou incentivos da Google no valor de 120 milhões de dóalres.
A Google defende que a tecnologia de carros autónomos da Uber baseia-se em propriedade intelectual roubada e que a Uber está a violar uma ordem do tribunal ao recusar-se a fornecer documentos essenciais para o caso.