Os criadores da Cardiio, Runtastic e My Baby’s Beat vão pagar 30 mil dólares em multas e vão mudar o que publicitam e as políticas de privacidade. O Procurador Geral de Nova Iorque conduziu uma investigação ao longo do último ano e concluiu-se que as apps nem sempre conseguem fazer o prometido e que os benefícios de saúde que alegadamente trazem não estão comprovados cientificamente, explica o Ars Technica. Noutro sentido, os criadores de apps não estavam também a ser completamente transparentes sobre como estavam a partilhar a informação recolhida.
A Cardiio, por exemplo, alegava monitorizar o batimento cardíaco durante o exercício e de ser apoiada pelo MIT. No entanto, a app não foi testada para saber se consegue monitorizar com precisão durante exercícios físicos vigorosos e não é apoiada pela instituição universitária.
A Runtastic também alegava medir a atividade cardíaca e a performance cardiovascular, mas não houve testes para aferir se as medições eram precisas durante períodos de stress e de exercício intenso.
Por fim, a My Baby’s Beat alega que consegue transformar o smartphone em monitor cardíaco fetal, mas não foi aprovada pelas autoridades dos EUA e não consegue demonstrar que os seus resultados são científicos.