Apple, eBay, Facebook, Google, Microsoft, Netflix, Intel e Twitter figuram na lista de empresas que apresentaram um processo num tribunal do 9º Circuito de São Francisco, EUA, com o objetivo de travar as leis de anti-imigração que Donald Trump, tentou aplicar pouco depois de assumir a presidência dos EUA.
Na lista de queixosos, figuram quase 100 empresas, noticia a Reuters. As marcas de tecnologias não são as únicas que figuram na lista – mas são seguramente as que mais se destacam na oposição ao impedimento de entrada de sete países maioritariamente muçulmanos e às restrições previstas para a imigração nos EUA.
A administração Trump terá de se explicar hoje perante os juízes no âmbito da providência cautelar que foi interposta pela justiça federal dos EUA, que acabou por limitar os efeitos da ordem executiva que Trump emitiu com o objetivo de bloquear a entrada de muçulmanos e refugiados.
«A ordem (executiva) inflige um mal significativo nos negócios, na inovação e, como resultado no crescimento da América», refere a queixa apresentada no tribunal de São Francisco. De acordo com as contas levadas a cabo pelos subscritores da queixa, 200 das 500 maiores empresas do ranking da Fortune foram criadas por imigrantes ou filhos de imigrantes.