Microsoft e Google já anunciaram que vão assinar o Privacy Shield e colaborar com as autoridades do “velho continente”, enquanto responsáveis do Facebook comentaram apenas que irão analisar o documento. Este acordo é uma revisão do anterior, o Safe Harbour, que terá permitido que agentes e empresas dos EUA tivessem acesso a demasiados dados dos cidadãos europeus. A necessidade da revisão surgiu depois das revelações de Snowden que provou que as agências de espionagem e as empresas norte-americanas conseguiam vigiar massivamente os europeus.
O novo acordo prevê fortalecer a proteção dos direitos dos europeus cujos dados – como o histórico de navegação ou reservas de hotéis feitas online, por exemplo – estejam a ser transferidos para os servidores americanos. Os defensores da privacidade criticam o Privacy Shield por ainda não ser suficiente para proteger a privacidade dos cidadãos, noticia a Reuters.
As organizações de proteção de dados da Europa estão a analisar o documento e devem emitir a sua posição até 25 de julho.