A carta foi organizada por Irving Azoff e conta com as assinaturas de vários músicos e também de editoras como a BMI, a Sony Music ou a Universal Music Group. A indústria foca-se no Digital Millenium Copyright Act, a legislação dos EUA que protege os direitos de autor e que criminaliza a produção e disseminação de tecnologia, dispositivos ou serviços criados para contornar os mecanismos de defesa da propriedade intelectual.
Por outro lado, a carta expressa ainda a preocupação de que serviços como o YouTube sirvam para alojar vídeos com as músicas dos artistas e sejam uma fonte de receita para os vários intervenientes, sem que os músicos ou as editoras recebam uma compensação justa, explica o Tech Crunch. O YouTube defende-se realçando as ferramentas que foram implementadas e que permitiram à indústria encontrar conteúdos que não estavam licenciados e no pagamento de mais de três mil milhões de dólares aos criadores das músicas.
A carta é dirigida ao Congresso dos EUA e, no título, refere que o DMCA está partido e que já não serve para os criadores. «Estamos preocupados com a capacidade que a próxima geração de criadores terá para viver à cusa do seu trabalho», lê-se no documento.