
Com o aumento dos salários (em Xangai duplicaram em sete anos) e a forte concorrência de operações hi-tech no Japão, Alemanha e EUA, a indústria chinesa está a enfrentar grandes desafios neste momento. O grupo Cambridge Industries Group, por exemplo, quer substituir até dois terços dos seus três mil trabalhadores por robôs este ano. O objetivo é que, dentro de alguns anos, consiga operar numa fábrica às escuras, ou seja, onde todo o trabalho é feito por robôs e nem é necessário ter luzes acesas, explica o Technology Review.
O desafio é organizar toda a produção de forma a que o trabalho possa ser feito por uma máquina. Neste momento, o trabalho numa fábrica implica senso comum, flexibilidade e agilidade, características que faltam aos robôs. As máquinas só conseguem ser mais eficientes do que os humanos se estiverem reunidas as condições ótimas, como ter os artigos todos a passar ao mesmo nível ou executar sempre as mesmas tarefas rotineiras.
Sabe-se que várias empresas manufatureiras estão a equacionar a transição para um sistema de produção automatizado, de forma a conseguir preços mais competitivos e a reduzir os custos com a mão de obra.