O CEO da Blackberry conta que a empresa se manteve fiel aos seus princípios, mas não deixou de fornecer a backdoor necessária para a polícia canadiana conseguir obter mensagens incriminatórias de suspeitos e acabar com uma rede de crime organizado. Numa posição diferente da que foi adotada pela Apple, e defendida por muitas outras tecnológicas, a Blackberry defende que as empresas devem colaborar com as autoridades.
Não se sabe se a polícia continua com acesso à backdoor e se ainda estará a intercetar e desencriptar mensagens potencialmente incriminatórias, notica a Cnet. Alegadamente, esta porta permite às autoridades acederem a milhões de equipamentos. O CEO da Blackberry confirma ainda que as mensagens enviadas de telefones empresariais não podem ser alvo de vigilância, uma vez que passam pelo Blackberry Enterprise Server, considerado impenetrável.