A batalha judicial entre o FBI e a Apple (que conta com o apoio de várias marcas tecnológicas) parece ter chegado ao fim. As autoridades usaram os serviços de uma outra empresa para conseguir aceder aos dados do iPhone 5c do terrorista que matou 14 pessoas, revelou o FBI ao tribunal.
Sabe-se que há centenas de outros aparelhos na posse da polícia que estão bloqueados à espera da cooperação das marcas tecnológicas e que podem conter dados incriminatórios.
A Apple reiterou que considera que a exigência do FBI em construir uma backdoor é «errada e que vai abrir um precedente perigoso (…). Acreditamos piamente que a população dos EUA e de todo o mundo merecem proteção de dados, segurança e privacidade», refere o comunicado da empresa, citado pela CNet.
As empresas tecnológicas e especialistas de segurança defendem que uma encriptação forte é necessária para que os dados dos utilizadores possam permanecer em segurança. Do lado das autoridades, os responsáveis dizem que não podem investigar crimes se não estiverem na posse de toda a informação.