![Roadster_2.5_charging.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/8113429Roadster_2.5_charging.jpg)
Barack Obama, presidente dos EUA, termina a passagem pela Casa Branca com uma meta cumprida a menos de metade: em 2008, o chefe de estado norte-americano apontou para a venda de um milhão de carros elétricos nos EUA até 2015. O início de 2016 revela um número diferente: “apenas” 400 mil carros elétricos foram vendidos nos EUA nós últimos anos. O ano de 2015, apesar de totalizar quase um terço das vendas registadas durante os dois mandatos de Obama, reflete uma quebra de seis por cento face às vendas contabilizadas em 2014.
Por que é que as vendas ficam aquém das expectativas? A Reuters apresenta um dado que pode ajudar a compreender as circunstâncias em que a indústria automóvel se encontra: em 2008, um galão (3,7 litros) de gasolina tinha um custo de quatro dólares (cerca de 3,6 euros). Hoje, esse mesmo galão é transacionado a dois dólares (1,8 euros).
Apesar de haver mais de 30 modelos de carros elétricos nos stands, a descida de preços do petróleo – e por consequência da gasolina – terá funcionado como um travão para os potenciais compradores de carros elétricos nas terras do Tio Sam. No famoso show de Detroit, Mark Fields, líder da Ford, confirma que os carros elétricos «são difíceis de vender com o galão a dois dólares».
Além do atual preço da gasolina, há ainda mais dois fatores que terão de ser superados para que os carros elétricos se tornem mais atrativos para os consumidores: a reduzida autonomia das baterias e os preços dos próprios veículos.