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O objetivo da Toyota é oferecer um veículo capaz de andar cerca de 450 km com um tanque apenas e que seja amigo do ambiente. O Mirai responde a esta pretensão, uma vez que é alimentado a hidrogénio, demora cinco minutos a reabastecer e inclui uma oferta de três anos de gás.
O Mirai converte hidrogénio gaseificado comprimido em eletricidade e expele vapor de água, noticia o Washington Post. Este veículo tem a vantagem de poder ser reabastecido rapidamente. Elon Musk, responsável da Tesla que tem o carro elétrico Model S, diz que o Mirai é «extremamente rídiculo», com a crítica principal a incidir sobre a dificuldade de produzir, armazenar e converter eficientemente hidrogénio em combustível.
Os responsáveis da Toyota já responderam e disseram que «se tivesse todos os meus ovos num só cesto, também estaria a fazer os mesmos comentários», aludindo ao facto de Musk estar a apostar numa tecnologia que poderá vir a ser ultrapassada pelo Mirai.
A Toyota prevê que linha de produção consiga terminar três unidades por dia e estima entregar 700 carros este ano para os EUA, Japão e Europa, aumentando para duas mil unidades a partir do próximo ano.
A Toyota não está sozinha nesta luta pela defesa do hidrogénio: a Honda vai ter um modelo semelhante a apresentar este ano e a Hyundai apresentou o Tucson que já usa esta tecnologia.
Os fabricantes de automóveis devem também estar envolvidos na criação de postos de reabastecimento de hidrogénio.