
De acordo com a IDC, as remessas mundiais de tablets e dispositivos 2-em-1 desceram 3,2% no 4º trimestre de 2013 quando comparado com o período homólogo do ano anterior, o que representa a primeira vez que este mercado não cresceu desde a sua conceção em 2010. Contudo, feito o balanço global de 2014, as remessas para o ano inteiro registaram uma subida de 4,4%, totalizando 229,6 milhões de unidades.
Jitesh Ubrani, analista da IDC, salienta que o mercado de tablets ainda está muito dependente da Apple e da Samsung para fazer crescer este segmento, sendo que o lançamento de novos iPhones ofuscou a oferta de iPads e a entrada de novos fabricantes nos segmentos de entrada de gama e gama média de dispositivos Android prejudicou a marca sul-coreana.
A nível de quotas de mercado, a Apple lidera com 28,1%, sendo que a Samsung ocupa a segunda posição com 14,5% – quase metade do líder. Depois, a grande distância, vem a Lenovo (4,8%), a Asus (4%) e a Amazon (2,3%), que fecham o top 5.
Apesar disto, a IDC prevê que o mercado de tablets venha a registar crescimento este ano, devido ao lançamento do novo sistema operativo da Microsoft e a inovações a nível da interface de gestos.