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Os números constam no mais recente índice Gfk Temax Portugal: no segundo trimestre de 2014, o segmento das máquinas fotográficas reflete uma perda de cerca de um terço do valor (crescimento negativo de 29,6%) quando se procede à comparação com o primeiro trimestre de 2013. A tendência torna-se ainda menos animadora quando se verifica que já no primeiro trimestre de 2014, o segmento tinha registado uma perda de 29,2% face a igual período de 2013.
No que toca aos dados globais do setor, o Gfk Temax revela que a venda de telemóveis, computadores, eletrodomésticos e gadgets variados ascendeu aos 525 milhões de euros. De acordo com a consultora, o mercado de produtos tecnológicos português registou, com este total de faturação, um crescimento de 12% face quando se procede à comparação com o segundo trimestre de 2013.
A Gfk aponta as telecomunicações e a informática como os segmentos que mais vende tecnologias em Portugal. No caso das telecomunicações, que abarcam a venda de telemóveis, as vendas terão totalizado 140 milhões de euros e refletido um crescimento de 29% quando se compara com o segundo trimestre de 2013. Ainda neste segmento, realce para as vendas de smartphones que apresentam um crescimento de 80% face ao período homólogo.
Na Informática, apesar do peso que continua a ter nas tecnologias em geral, os números não dão motivos de euforia: o segmento apresenta um crescimento de 6,6% face ao período homólogo, mas perde em termos de faturação absoluta quando se procede à comparação com o primeiro trimestre de 2013. A Gfk faz o seguinte diagnóstico do segmento: «o mercado dos portáteis tem mantido a tendência negativa ao longo deste semestre. Comparando com o período homólogo, este produto apresenta um decréscimo de 3% em unidades. Por outro lado, são os tablets que continuam a alavancar este sector, registando ainda fortes crescimentos quer em unidades, quer em valor».
Nos eletrodomésticos, são feitas duas análises: nos de maior porte, a Gfk identifica um abrandamento do crescimento das vendas que passou dos 10% do primeiro trimestre para 4% no segundo trimestre de 2014; e nas máquinas domésticas de menor porte a evolução seguiu, precisamente, no sentido contrário, passando de 6% para os 10,6% do primeiro para o segundo trimestres de 2014. Nota curiosa sobre o ascendente que Bimbys e derivados já têm nas vendas de pequenos eletrodomésticos: «Os preparadores de alimentos com função de cozedura continuam a ser um dos motores do mercado e, graças ao seu preço médio mais elevado, contribuem significativamente para o aumento da faturação». O crescimento de 14% nos aspiradores também terá contribuído para os números positivos dos pequenos eletrodomésticos.
Nos restantes segmentos, eis uma análise resumida: os equipamentos de escritório estão a recuperar lentamente das perdas dos períodos anteriores e a denominada eletrónica de consumo cresce 16,5% à boleia da procura de televisores e action cams, mas a Gfk recorda que « ainda falta muito para compensar as quebras do ano anterior». O índice GfK Temax Portugal resulta da recolha de informação recolhida junto de vários retalhistas nacionais.