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Kim Schmitz vai ser julgado por um novo juiz
Os representantes do governo dos EUA apresentaram um relatório de 191 páginas onde descrevem todo o caso contra o Megaupload. O FBI iniciou as investigações em 2010 e, em 2012, conduziu uma operação que levou ao encerramento do serviço e à prisão do fundador Kim Dotcom.
Os seis executivos e Kim Dotcom estão atualmente na Nova Zelândia e recusam a extradição para os EUA, pelo que poderão ser julgados em ausência. Todos estão representados no julgamento pelo advogado Ira P. Rothken e refutaram as acusações que lhes foram feitas.
Segundo o advogado, Dotcom não pode ser acusado de partilha ilegal de ficheiros. Esta partilha era feita pelos utilizadores em clara violação dos termos de utilização do site, pelo que o fundador do serviço não poderá ser responsabilizado, entende Rothken. A defesa acredita ainda que, caindo esta acusação, todas as restantes também ficarão sem efeito rapidamente.
A acusação conta com excertos de conversas mantidas pelo Skpe entre os executivos de topo. «Não fazem ideia de que estamos a lucrar milhões todos os meses», diz um dos administradores citados nos documentos. O Megaupload lucrou mais de 25 milhões de dólares em receitas de publicidade e mais de 150 milhões de dólares em assinaturas premium.
«O Departamento de Justiça está a pôr os interesses de Hollywood à frente dos interesses dos utilizadores de serviços baseados na cloud», defende Rothken.