
Basta que o utilizador apareça num dos alertas da NSA, para que a agência comece a operação de monitorização. Ao abrigo desta, o historial de navegação na Internet e os metadados das chamadas telefónicas são armazenados durante 365 dias, noticia o Público.
O programa Marina, detalhado nos documentos revelados pelo ex-analista Edward Snowden, prevê que os serviços secretos guardem as pesquisas nos mapas, o histórico dos sites visitados e a meta informação das comunicações, ou seja, a quem enviou um email, de que tamanho e quando. Os conteúdos das comunicações não são acedidos.
As pessoas que se encaixem num perfil considerado suspeito pela NSA podem nem ter nada de extraordinário, uma vez que a malha usada pela agência para definir um alvo é considerada muito fina.
O objetivo da secreta é conseguir definir padrões de vida e um histórico de utilização, com base nos dados recolhidos durante um ano.
A NSA não comentou especificamente o programa marina, mas reitera que «existe uma perceção errada de que a NSA ouve conversas telefónicas e lê os emails de americanos comuns, com o objetivo de monitorizar ilegalmente cidadãos dos EUA. Mas isso não é verdade (…)». A agência continua a defender que as suas ações são aprovadas pelas autoridades políticas e que segue a legislação em vigor.