
As agências da Austrália, Reino Unido, EUA e Canadá, entre outras, bloquearam a utilização e aquisição de máquinas Lenovo para as redes de segurança máxima desde a década de 2000. A suspeita de que a marca esteja envolvida com o governo chinês surgiu quando o MI6 descobriu vulnerabilidades no firmware de produtos Lenovo que representavam uma ameaça à privacidade das comunicações.
A Lenovo afirma que desconhece esta proibição por parte das agências, mas que está a «monitorizar a situação de perto». Em 2006, o governo norte-americano declarou que tinha 16 mil máquinas Lenovo que não seriam usadas em tarefas sensíveis pelo receio de que as «informações e os canais de comunicação poderiam ser comprometidos».
A notícia é avançada pelo Australia Financial Review e refere fontes que afirmaram que os computadores Lenovo não estão aprovados para trabalhar em redes de segurança de grau elevado. No entanto, o governo australiano refutou a história, acusando-a de estar «factualmente incorreta» e que não existe este tipo de proibição.
A Huawei, outra marca chinesa, também já esteve conotada com ligações próximas ao governo chinês e acusada de ter equipamentos que facilitariam a espionagem por parte de hackers daquele país.