Na sua apresentação da E3, a Sony conseguiu obter do público a reação contrária à obtida pela Microsoft: uma gigantesca ovação de pé por ter dito que com a PS4 os jogos continuariam a ser das pessoas, que os poderiam vender ou emprestar a quem entendessem. Menos de 24 horas depois, Jack Tretton, presidente da Sony Computer Entertainment America, tornou a mensagem bem mais confusa.
Numa entrevista com o Game Trailers, Tretton reiterou que os jogos sob alçada da Sony não teriam restrições extraordinárias de DRM, mas mais tarde clarificou que as editoras, como a Electronic Arts ou a Activision, teriam total liberdade para fazer o que bem entendessem.
“Bem, nós criámos a plataforma, e certamente que dissemos que os nossos jogos [da Sony] não o vão fazer, mas recebemos de braços abertos as editoras e os seus modelos de negócio na nossa plataforma”, disse, segundo a Polygon.
Tretton disse também que com a PS4 vai existir todo o tipo de modelos de negócio e que as restrições de DRM serão decididas por terceiros, dado que não é a Sony que decide neste campo.
Depois desta entrevista, a Sony lançou um esclarecimento indicando que Tretton se referia especificamente a “jogar jogos usados online” e a mecanismos de DRM que já existiam na PS3.