No início do ano letivo de 2012, a direção da escola secundária John Jay tornou obrigatório o uso dos chips de RFID que localizam os estudantes devido às restrições orçamentais impostas pelo agrupamento escolar do San Antonio’s Northside Independent School District (NISD). Com o uso desta tecnologia, os responsáveis pelo agrupamento escolar do sul dos EUA pretendia criar um mecanismo que permite confirmar o número de alunos que assistem às aulas e atribuir verbas proporcionais ao total de presenças.
Dois meses depois da implementação desta medida, Andrea Hernandez passou a figurar nos títulos de jornais por recusar o uso dos chips de rádio que a localizam a toda a hora. Ao contrário do que seria de esperar, não foi a defesa da privacidade o motivo invocado para a recusa. Em entrevista à InfoWars, os pais de Andrea Hernandez explicam que rejeitaram o uso dos localizadores por RFID, por serem a «a marca da Besta» – uma expressão que remonta aos textos bíblicos e que é usada para designar as forças demoníacas.
Face à recusa da família Hernandez, a direção da escola John Jay decidiu suspender Andrea e avançar para um processo de expulsão da escola secundária John Jay.
O caso foi parar aos tribunais do Texas, que agora vão determinar se é legal ou não o pedido de expulsão. O San Antonio’s Northside Independent School District (NISD) ainda não se pronunciou sobre o assunto – apesar de ter em curso um plano de instalação de um sistema de localização por RFID para 110 escolas da região.