O negócio pressupõe o pagamento de 1,05 mil milhões de euros pelos 50% de capital que a Ericsson detém no consórcio.
Segundo a Reuters, o negócio não se restringe à compra de capital. A Sony ganha também o direito de usar em várias classes de produtos as tecnologias cuja propriedade intelectual pertencia ao consórcio.
A Sony justifica a transação com a necessidade de seguir uma estratégia mais abrangente que contemple a integração dos telemóveis com os diversos equipamentos eletrónicos que hoje se encontram nos lares dos consumidores. "(com o fim do consórcio) Podemos oferecer de forma mais rápida e abrangente telemóveis, portáteis, tablets, e televisões que automaticamente se conectam entre si e abrem novos mundos aos entretenimento on-line", explicou Howard Stringer, diretor executivo da Sony, num comunicado.
Com o fim do consórcio, a Sony deverá proceder a uma reformulação de produtos. Em análise, estará a adoção do sistemas operativos Android – uma alternativa estratégica que não seria possível caso o consórcio se mantivesse.