Apesar da obtenção de lucros acima das expectativas de Wall-Street, as ações da Microsoft mantiveram o valor de mercado. Uma das razões pode ser a diminuição da procura de PCs, que apenas cresceu 3% durante o trimestre.
Segundo a PC Pro, as vendas do Windows geraram cerca de 5 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros), o que representou uma queda de 30 por cento. Os analistas previam que as receitas do Windows chegassem aos 5,3 mil milhões de dólares.
Ao contrário da queda das vendas do Windows, o Office cresceu 24 por cento o que representou receitas de 6 mil milhões de dólares (cerca de 4,3 mil milhões de euros).
A Microsoft anunciou que no segundo trimestre fiscal gerou um lucro de 6,63 mil milhões de dólares. No período homólogo, a Microsoft obteve lucros na ordem dos 6,66 mil milhões de dólares.
Embora o mercado dos equipamentos móveis esteja em crescimento, alguns analistas afirmam que, por enquanto, é pouco provável que os tablets ou os smartphones substituam os PCs. Collin Gillin, analista da BGC, comparou a venda de 300 milhões de licenças do Windows 7 aos sete milhões de iPads vendidos no último trimestre pela Apple.