Só a PJ de Lisboa está a analisar mais de mil processos de investigação. Este tipo de crime informático tem vindo a crescer a uma média de 25% por ano, nos últimos três anos, explica o Diário de Notícias.
A maior parte dos criminosos atua a partir do estrangeiro e aproveita-se da crise e da boa-fé das vítimas para conseguir informação privilegiada, que lhe permita lucrar de alguma forma. As vítimas podem ser divididas em dois grupos: com poder económico e que movimentam contas bancárias online ou as que têm dificuldades económicas e que são recrutadas para movimentar dinheiro. Mulheres desempregadas constituem a maior parte das vítimas.
Outra forma que os criminosos utilizam para lucrar é a recolha e venda de listas de dados, como endereços de correio electrónico ou informações pessoais. Para criar estas listas, muitas vezes são utilizadas mensagens falsas a pedir o apoio para ajudar crianças doentes ou a sugerir o envio massivo para outros contactos para atrair boa sorte.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico***
