O apelo ao boicote do iPhone partiu da associação de Estudantes e Alunos Contra os Abusos das Empresas (EACAE), que pretende alertar para as condições extremas e desumanas em que operam as várias unidades fabris que a Foxconn tem em várias províncias chinesas.
A Foxconn produz componentes para a Dell, a HP, Nokia e outras marcas sonantes. Mas os activistas e trabalhadores escolheram a Apple como alvo do protesto (e do boicote) por, alegadamente, não ter uma política de relações laborais transparente.
De acordo com a
PC Pro, o EACAE fez um pequeno protesto junto das instalações da Foxconn, a exigir a constituição de um grupo de peritos para a análise das condições de trabalho dentro da companhia chinesa e dos motivos que levaram vários profissionais a tentar o suicídio.
Nos últimos tempos oito trabalhadores da Foxconn suicidaram-se. Aos casos que tiveram o pior dos desfechos somam-se as 30 tentativas de suicídio registadas no último mês.
Recentemente, uma reportagem levada a cabo por um
jornalista disfarçado revelou as condições extremas em que 400 mil pessoas trabalham nas fábricas que a Foxconn tem na China.
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