O Governo propôs um subsídio entre os 365 e os 626 euros às associações socioprofissionais da GNR. O subsídio teria como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), que é de 5.216,23 euros. Assim, os oficiais passariam a ter um subsídio correspondente a 12% desse valor, os sargentos de 9% e os guardas de 7%.
Feitas as contas, os oficiais receberiam por mês mais 626 euros, os sargentos 469 e os guardas 365.
Numa primeira reação aos jornalistas, César Nogueira, da Associação Profissional dos Guardas (APG/GNR), considerou esta proposta “irrisória” e garantiu que os militares da GNR não vão aceitar “migalhas” nesta negociação.
Recorde-se que a plataforma sindical que une os representantes da PSP e GNR têm vindo a reivindicar a atribuição de um suplemento de missão idêntico ao que o anterior Governo de António Costa atribuiu à Polícia Judiciária.
A ministra da Administração Interna (MAI), Margarida Blasco, está, neste momento, reunida com os sindicatos da PSP. A proposta apresentada aos polícias deve ficar próxima desta que já é conhecida.
Perante este cenário, os polícias e guardas colocam a hipótese de voltar às ruas em protesto. Em cima da mesa, está a marcação de uma manifestação para o próximo fim de semana de dia 11 ou 12 de maio, apurou a VISÃO. MAI e sindicatos voltam a ter novo encontro no dia 15 de junho.