Governo e presidentes da Zon rejeitam fusão com Sonaecom
Zon tem 1,3 milhões de casas cobertas a 100 Mbps
Proença de Carvalho e Rodrigo Costa reiteraram, ontem que não há conversações entre Zon e Sonaecom para uma possível fusão. O Governo também rejeitou o cenário.
Proença de Carvalho, presidente do Conselho de Administração da Zon, e Rodrigo Costa, presidente da Comissão Executiva da Zon, lembraram por escrito, num documento enviado à Lusa, que «ciclicamente aparecem notícias sobre a possibilidade de uma fusão com outras empresas, mas esse cenário não faz parte dos planos de crescimento da Zon a curto e médio prazo». No Diário Económico, é uma fonte governamental não identificada que lembra que o tema não está sequer em análise e propõe mesmo à equipa liderada por Paulo Azevedo que venda a Sonaecom se for esse o interesse. Neste caso, a fusão poderia tornar-se uma realidade caso a Zon aceitasse comprar a Sonaecom. Para os investidores mais optimistas estas reacções revelaram-se um “balde de água fria”, cujos efeitos se fizeram sentir logo pela manhã de hoje: ainda a sessão bolsista estava longe de terminar e os títulos da Sonaecom já reflectiam uma desvalorização de 5,44%, enquanto os da Zon perdiam três por cento do valor, noticia o Jornal de Negócios. As posições do Governo e também de Proença de Carvalho e Rodrigo Costa acabam por contrastar as recentes declarações de Faria de Oliveira, presidente da Caixa Geral de Depósitos (a maior accionista da Zon) que considerava que a possível fusão da Zon com a Sonaecom como um processo «em aberto».