O programa de distribuição de portáteis e-escolinhas está a “meio”: nas escolas do primeiro ciclo do ensino básico, já 200 mil crianças receberam portáteis montados pela JP Sá Couto. Em contrapartida, o programa ainda não abrangeu 154 mil crianças dos primeiros quatro graus de ensino. O Expresso contactou várias escolas do País e descobriu que há vários estabelecimentos de ensino que não usam os Magalhães nas actividades escolares. Além da potencial situação delicada que poderia ser gerada entre alunos que têm e alunos que não têm portáteis Magalhães, há relatos de que os professores não sabem como usar um computador em ambiente de sala de aula. Falta de formação e escassos conhecimentos técnicos para fazer face a eventuais percalços estarão a contribuir também para os níveis de utilização reduzidos do Magalhães.
Magalhães não são usados nas escolas
Uns alunos têm, outros não; e muitos professores portugueses têm optado por não usar os portáteis Magalhães para não acentuar o diferencial tecnológico em sala de aula.