Segundo o jornal Le Monde, esta semana a famosa biblioteca de Sainte-Geneviève, em Paris, decidiu aderir à onda "dizer não às redes wireless" para evitar supostos problemas à saúde humana. Sainte-Geneviève foi a quinta biblioteca na cidade, em seis meses, a desistir desta tecnologia de ligações sem fios. Consultas à Internet, agora, só podem ser feitas de se o leitor ligar o portátil a pontos de rede disponíveis nas bibliotecas. Trabalhadores destes estabelecimentos argumentam que não há certeza médica sobre a segurança de se expor por várias horas, todos os dias, às frequências da Internet sem fios. Alguns bibliotecários criaram a expressão “mal do Wi-Fi” para definir sensações de vertigem, náuseas, insónia e dores de cabeça supostamente causados pela exposição a esta tecnologia. Em 2007, uma discussão similar fez um sindicado de professores do ensino básico em Inglaterra exigir estudos médicos aprofundados sobre o tema. Na ocasião, especialistas ingleses a serviço do Ministério da Saúde concluíram que a tecnologia WiFi não causa mal à saúde.
Bibliotecas de Paris desligam redes wireless
O temor de que as redes sem fios causem interferências na saúde humana já fez cinco bibliotecas parisienses desistirem desta tecnologia.
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