“Milhões de criadores de conteúdo em todo o mundo usam o YouTube para encontrar uma comunidade, alcançar um público global e desenvolver um negócio”, afirma Neal Mohan, YouTube’s Chief Product Officer. Assim, com o propósito de proteger a comunidade pertencente à plataforma, o Youtube desenvolveu um sistema de responsabilidade “que inclui a remoção de conteúdo que viola as políticas, o reforço das vozes confiáveis e a redução de conteúdo duvidoso e recompensa de criadores de conteúdo confiáveis.”, frisa Mohan num post.
Esta iniciativa visa proteger a economia criativa através do cumprimento das responsabilidades da empresa. A plataforma pretende priorizar a recompensa financeira dos criadores de conteúdo confiáveis bem como ajudar essas pessoas a melhorar o seu negócio.
O Programa de Parcerias do YouTube (YPP), um projeto de monetização aberto em que qualquer pessoa pode participar e, consequentemente, começar a ganhar dinheiro, foi criado há 14 anos. De acordo com o Chefe de Produto “partilhamos mais da metade da receita gerada com os criadores de conteúdo”, sendo que o YouTube “continua a ser um dos maiores responsáveis pelas receitas dos criadores de conteúdo no mundo. Nos últimos três anos, pagámos mais de 30 mil milhões de dólares a criadores de conteúdo, artistas e empresas de media”, esclarece.
A plataforma ultrapassou o marco dos 2 milhões de criadores e está confiante que muitos dos criadores de conteúdos estão a gerar empregos e contribuir não só para a economia local como mundial. “Em 2019, o ecossistema criativo do YouTube contribuiu com o equivalente a 345 mil empregos a tempo integral, e isto somente nos EUA. Isto também significa que vídeos de qualidade sobre todos os temas, desde como reparar de portas de garagem a videoclipes até palestras sobre física avançada, estão disponíveis gratuitamente para públicos de todo o mundo”, afirma o comunicado.
O modelo de negócio utilizado pela empresa só funciona quando existe uma confiança mútua e os criadores de conteúdo têm a certeza que a plataforma está a cumprir as suas responsabilidades. Daí a empresa investir nas políticas, recursos e nos produtos necessários para proteger a comunidade. “Além das diretrizes da comunidade, os criadores de conteúdo precisam cumprir ainda mais requisitos para participar no Programa de Parcerias do YouTube e ganhar dinheiro no YouTube. Cada canal que se inscreve no YPP passa por uma análise feita por um avaliador treinado para garantir que o canal cumpre as nossas políticas. Além disso, analisamos e removemos regularmente os canais que não respeitam as nossas diretrizes. Por exemplo, removemos canais do YPP que não respeitam, repetidamente, as nossas políticas de discurso de ódio, assédio e desinformação“, conta a empresa em comunicado.
Para além disto, os criadores de conteúdo têm acesso a programas e a produtos que lhes proporcionam ainda mais controlo sobre a monetização dos seus canais, tais como o programa de autocertificação, onde podem avaliar e classificar os próprios vídeos e o processo de “Verificações” que analisa automaticamente o carregamento dos criadores de conteúdo em busca de possíveis reivindicações de direitos de autor e restrições de adequação para publicidade.
“Como a publicidade tem sido o ponto principal da receita dos criadores de conteúdo, precisamos garantir que os anunciantes confiam nos nossos sistemas e se sentem confortáveis com os vídeos onde são exibidos os anúncios. Os anunciantes não querem as próprias marcas associadas a conteúdo e utilizadores problemáticos”. Visto que esta situação afeta diretamente o ecossistema do YouTube, a empresa tem trabalhado de forma próxima com os anunciantes para garantir uma melhor eficácia de segurança e lidar melhor com o feedback dos anunciantes, consequentemente os canais do YouTube têm, de forma geral, mais sucesso e, de acordo com a empresa em comunicado, o número de novos canais em 2020 foi mais que o dobro comparativamente ao ano anterior. “Como resultado, o YouTube foi a primeira plataforma digital a ser reconhecida pela segurança de marca (brand safety) ao nível do conteúdo pelo Media Rating Council. O YouTube também foi um dos membros fundadores da Global Alliance for Responsible Media (GARM), uma iniciativa com várias partes interessadas que visa melhorar a segurança digital e de marca com os anunciantes. Como parte desta iniciativa, ajudámos a estabelecer um conjunto de padrões de indústria para definir o tipo de conteúdo não adequado para publicidade”.
A plataforma orgulha-se do seu esforço nos longo dos últimos anos para criar um negócio multifacetado que ajuda os criadores de conteúdo do YouTube a crescer e diversificar a receita. “Atualmente, oferecemos 10 maneiras diferentes para os criadores de conteúdo gerarem receita, como anúncios, subscrições, conteúdo de marca, merchandising, produtos digitais pagos e muito mais”, garante a empresa. “Continuamos a investir em ferramentas novas que ajudam estes criadores a ganhar dinheiro ao mesmo tempo que fortalecem a relação com os espectadores como a nova funcionalidade “Super Thanks”. Como temos o compromisso de apoiar a próxima geração de criadores de conteúdo, também oferecemos outras maneiras para que essas pessoas ganhem dinheiro, mesmo que não façam parte do YPP, como o Fundo Shorts“, acrescentam.