O Twitter estreou um software que permitia automaticamente cortar as imagens carregadas para a plataforma, mas em pouco tempo investigadores detetaram uma tendência para excluir homens e pessoas de cor. Para estudar melhor como é que esta discriminação estava a acontecer, o algoritmo foi, em grande parte, colocado em pausa. Agora, a empresa anuncia uma competição onde pretende atribuir recompensas a quem identifique mais formas de discriminação ou ajude a encontrar soluções para corrigir este comportamento.
Os estudos internos do Twitter, divulgados em maio deste ano, apontam para uma diferença de 8% em favor das mulheres e de 4% em favor de pessoas brancas, noticia a Reuters.
O código por trás do algoritmo foi divulgado publicamente e a Twitter pede agora ajuda aos especialistas da área para descobrirem o que está a motivar esta discriminação, prometendo recompensas entre os 500 e os 3500 dólares e um convite para um workshop organizado pela empresa na DEF CON em agosto, uma das maiores convenções deste setor.