Atualmente, a Zoom permite comunicações encriptadas entre os seus servidores e os dispositivos dos utilizadores, mas não tem forma de assegurar esta proteção ponto-a-ponto, ou seja, entre todos os aparelhos conectados durante uma chamada. A empresa pretende corrigir a situação a adicionar esta funcionalidade em breve, para poder ser garantir maior privacidade e segurança aos utilizadores. No entanto, Alex Stamos, agora consultor da Zoom, disse à Reuters que este tipo de encriptação seria uma funcionalidade premium e que não estaria disponível gratuitamente.
Antes de ser sujeita a um grande nível de escrutínio, provocado pelo aumento de procura pelos seus serviços, a Zoom alegou que a plataforma já tinha esta encriptação, alegações que vieram a mostrar-se falsas.
A empresa corroborou as declarações de Stamos através de uma publicação no seu blogue, onde refere que se trata de um “trabalho em progresso”, que só estaria disponível para contas pagas e, mesmo onde esta proteção não estiver a ser usada, os utilizadores vão começar a contar com encriptação mais robusta, de 256-bit AES a usar GCM.
A opção de encriptação com GCM surgiu como uma opção no Zoom 5.0 em abril, mas tornou-se obrigatória para todos desde então.