Emmanuel Macron, o atual presidente francês, quer que as autoridades do seu país tenham um maior acesso ao algoritmo da rede social Facebook, de modo a que o Estado Francês consiga fazer uma auditoria mais eficaz da plataforma. Segundo a Reuters, em causa está a filtragem de mensagens e discursos de ódio, após a rede social ter sido fortemente criticada por ter servido de meio para disseminar imagens do ataque terrorista à mesquita em Christchurch, na Nova Zelândia.
Macron planeia encontrar-se com Mark Zuckerberg, administrador da Facebook, esta sexta-feira, para discutir o papel de França na regulamentação da rede social.
De acordo com a agência de comunicação, num relatório escrito por um representante da Google France, é recomendado que seja feito um maior controlo de conteúdos que circulem na Facebook, por parte de uma entidade reguladora independente. Este relatório surgiu após uma equipa de investigadores franceses ter passado seis meses a analisar as políticas da Facebook.
«A inadequação e falta de credibilidade na forma como as grandes redes sociais estão a lidar com este problema, justificam que haja intervenção pública (…)» diz o relatório, afirmando ainda que empresas como a Facebook, não têm políticas que apelem à transparência.