A Google divulgou os resultados de um estudo sobre segurança na Internet em 2016 e o panorama não é animador. Segundo a empresa, houve mais 32% de sites vítimas de hacking no ano passado do que em 2015 e a maioria dos administradores destas páginas nem chegou a ter noção do sucedido.
Citado pela ZDNet, o estudo refere igualmente que esta tendência deverá acentuar-se no futuro: «À medida que os hackers se tornam mais agressivos e mais sites ficam desatualizados, os hackers continuarão a capitalizar através da infeção de mais sites.»
Refira-se que a Google recorre à tecnologia Safe Browsing para avisar os utilizadores de Chrome e Google Search que a visita a um determinado site pode ser perigosa já que, por exemplo, a página pode estar a redirecionar os internautas para outras de conteúdo dúbio. Os avisos permanecem até que o site deixe de estar infetado, o que pode traduzir-se numa queda do tráfego.
A Google Search Console é a ferramenta de eleição que a empresa usa para avisar os administradores de potenciais problemas e os dados referem que 84% daqueles administradores que se candidatam a uma reconsideração conseguem mesmo eliminar os problemas dos sites. Contudo, 61% dos donos de páginas que foram vítimas de hacking nem chegam a saber que foram identificados como infetados porque os seus sites não foram verificados com a Search Console.
A Google alerta que é sempre melhor tomar medidas preventivas em vez de ter de lidar com as consequências e oferece alguns conselhos básicos: impedir que os utilizadores criem palavras-chave fracas; usar HTTPS para páginas de login; e não deixar que utilizadores não identificados possam carregar ficheiros.