É uma confirmação inédita: o governo dos EUA informou ter lançado ciberataques contra o autodenominado Estado Islâmico (ISIS).
De acordo com a Cnet, o primeiro ciberataque que as autoridades de Washington confirmam publicamente visou reduzir a capacidade de comunicação das forças operacionais do ISIS. Ash Carter, secretário de Estado da Defesa dos EUA, explicou que os ciberataques foram levados a cabo em concertação com as forças iraquianas e curdas, que pretendem recuperar o importante bastião da cidade de Mossul e que o exército da organização terrorista que surgiu durante a guerra civil síria ocupou no Norte do Iraque. O político norte-americano lembrou ainda que os ciberataques pretendem gerar o congestionamento das redes usadas pelos operacionais do ISIS.
«Também estamos a usar ciberferramentas para gerar bloquear a capacidade (do ISIS) para operar e comunicar no campo de batalha virtual», informou Ash Carter, citado pela Cnet.
Além dos ataques centrados nas operações levadas em cabo em torno de Mossul, o governo dos EUA tem lançado ciberataques a endereços e redes sociais que se dedicam ao recrutamento e à disseminação dos ideais extremistas do ISIS.