
As concessões dos Serviços Transportes da Cidade do Porto (STCP) e do Metro do Porto foram decididas em menos de 24 horas. A frase pode levar a crer que se trata de algo decidido à pressa, mas a Vortal considera que é uma prova de capacidade tecnológica da plataforma de contratação pública usada para escolher as empresas interessadas em garantir a concessão das duas empresas de transportes da Invicta: «A plataforma da Vortal está apta a lidar com todo o tipo de concursos com os mais variados critérios, mas neste caso a proposta vencedora era escolhida através do preço e havia apenas necessidade de verificar as diferentes homologações exigidas para as diferentes propostas», explica Rui Dias Ferreira, líder da Vortal.
A Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações recorreu ao ajuste direto através da plataforma da Vortal depois de um primeiro concurso que havia apurado apenas duas propostas – uma delas entregue fora do prazo. O Governo não se deu por satisfeito e enveredou por um ajuste direto dentro de uma plataforma eletrónica.
O processo de recolha de propostas durou 13 dias, mas Rui Dias Ferreira lembra que geralmente nestes procedimentos as propostas costumam ser entregues «apenas nos últimos dois ou três dias». O que significa que, devido ao uso de uma plataforma de contratação pública, a entrega de propostas e subsequente escolha de vencedor da concessão não terão excedido um período de três a quatro dias – já contabilizando o facto de o vencedor ter sido anunciado no dia a seguir ao fecho do prazo de entrega de propostas.
A concessão do Metro do Porto e dos STCP terminou com quatro propostas. No final, a concessão dos STCP foi atribuída à Alsa e a do Metro do Porto à Transdev. As concessões têm uma duração de 10 anos.
Na Vortal, há a esperança de que a atribuição da concessão dos STCP e do Metro do Porto sirva de demonstração da capacidade da plataforma de contratação pública no que toca à possibilidade de angariar potenciais negócios em diferentes línguas e à agilidade tecnológica. Atualmente, a empresa portuguesa está presente em Espanha, Alemanha, República Dominicana e México. A esta lista de países junta-se ainda a Colômbia: «Hoje, todos os concursos do estado colombiano passam pela Vortal. Temos um contrato que dura mais três ou quatro anos», refere Rui Dias Ferreira.