
A investigação foi feita pelo Gizmodo. Um jornalista do site analisou os dados tornados públicos e percebeu que havia poucos perfis femininos verdadeiros entre os 5,5 milhões de registados como “mulheres” no site.
A investigação implicou a análise dos dados usados para criar os perfis e qual a atividade dos utilizadores dentro do site. Foi possível concluir, por exemplo, que 10 mil contas usavam o domínio ashleymadison.com (o que garante a sua quase total falsidade) e que quase 70 mil contas tinham sido criadas a partir de um único IP. Ou seja, foram criadas a partir de um computador que estava na sede da empresa.
No entanto, o dado mais comprometedor relaciona-se com a atividade da caixa de email. Apenas 1492 “mulheres” acederam à sua caixa de correio eletrónico para ver se tinham mensagens.
Ou seja, no universo Ashley Madison, milhões de homens tentavam conquistar milhões de falsas mulheres.